terça-feira, 25 de maio de 2010

A linguagem e o amor


O amor começa a manifestar-se muito cedo. Por muito estranho que pareça, começa logo no infantário. Nesta altura, é bastante simples: é caracterizado por uma linguagem verbal e corporal simples e por uma troca de olhares, seguida de um beijo na cara do rapaz pela rapariga, ao qual se segue a corrida de ambos para direcções contrárias a gritar – “Ai que nojo!”. Realmente muito simples.
A partir daí, começam as complicações. Na adolescência, o amor é como um programa do National Geographic. O macho usa uma acentuada linguagem corporal, pavoneia-se em frente da fêmea e espera a sua aceitação. Quando outro macho se aproxima, ficam ambos a combater, enquanto vociferam elogios em construções frásicas indecifráveis.
Uns anos depois, as relações ficam ainda mais interessantes. Salta-se de caso em caso e de noite em noite. Normalmente tudo começa em bares ou discotecas. O homem aproxima-se de uma mulher e corteja-a usando uma série de piadas foleiras e copos carregados de álcool. No dia seguinte, a ressaca acompanha-o sempre e a mulher, às vezes, também. No fim, isto acaba por ser muito parecido com o tipo de casos que se encontra em algumas tristes esquinas da baixa do Porto.
Quando se arranja uma namorada a sério, a linguagem amorosa envolve cartões amorosos, frases tão complicadas que raramente fazem sentido e inúmeras surpresas, sendo que, se tudo correr bem, a última é o anel de noivado! O dia mais feliz das nossas vidas!
Chegamos ao desejado casamento. Começam os indesejados desleixos e vai diminuindo a comunicação. O homem começa a esquecer-se dos aniversários e a mulher começa a fazê-lo dormir no sofá. Às vezes, contudo, qual milagres, também há surpresas, envolvendo uma linguagem extremamente carinhosa. Raramente, claro! Para, quando acontecer, nunca deixar de ser surpresa!
Quando se chega à terceira idade, a vida amorosa regride radicalmente e a única verbalização sobre o Amor resume-se ao comentário feito da varanda para os jovens que passeiam romanticamente: “Pouca vergonha! Vão mas é trabalhar!”
Realmente o amor é muito complicado! Mas por que será que ele continua a suscitar nos corações humanos amizade, se tão contrário a si é o mesmo amor?
João
10ºB de 2009/2010

DAR... À LÍNGUA! - 16ª Semana - de 24 a 28 de Maio



1ª Pergunta – Deve dizer-se

A – O moral das tropas está elevado

ou

B – A moral das tropas está elevada?



2ª Pergunta – O que significa «Estar na berlinda»?



Respostas às perguntas da 15ª semana:




1ª pergunta – Deve dizer-se «O assassínio ocorreu às três da tarde».

Assassínio entrou na língua portuguesa há mais tempo, sendo, portanto, desnecessária a palavra assassinato, que é uma cópia do francês assassinat.
A introdução de um estrangeirismo desnecessário empobrece a língua, porque põe de lado as palavras portuguesas.

2ª pergunta - «A dar com um pau» significa muito.


terça-feira, 18 de maio de 2010

O Amor em Tempos de Crise

Será que a crise de que tanto se fala também chegou ao amor? Ou terá sido, apenas, a mudança dos tempos a causar uma mudança de vontades?

Na escola, os rapazes observam e comentam as raparigas, dirigindo-se-lhes com expressões que mal se percebem. As raparigas aperaltam-se e exibem-se de forma provocadora e abordam os rapazes sem a timidez de outros tempos.

Será que, no amor moderno, o coração já não suspira tão alto? E as palavras já não soam como doces punhais?

Na verdade, algumas apenas bajulam, não revelando as verdadeiras intenções. Algumas prometem as nuvens, o céu, uma estrela, mas, na realidade, nunca nos tiram da terra. Parecem solenes, mas rapidamente esmorecem. Outras, sendo espontâneas, não passam de palavras comuns e directas, adequadas ao interesse do momento.

Para alguns jovens o amor resume-se a uma saída e “bora! bora!”. Se a crise pode levar alguns a dispensar os jantares românticos em restaurantes chiques, será que ela também justifica que eles dispensem as palavras com ardor?

E os apedrejamentos apaixonados, que ameaçavam as janelas da amada? E as serenatas ao luar? E as cartas de amor? Tantas manifestações românticas! Lamechices… lamechices… rir-se-ão muitos.

Passada a fase das “garras da sedução”, as palavras parecem tornaram-se cada vez mais insensíveis e descuidadas, escassas e opacas.

Talvez não haja crise e o Amor tenha tomado, apenas, verbalmente, novas qualidades; todavia, para mim, ele continua a ser “fogo que arde sem se ver”, “dor que desatina sem doer” … será sempre “a cor que dá na vida”!

Joana Beleza
10º B de 2009/2010

segunda-feira, 17 de maio de 2010

DAR... À LÍNGUA! - 15ª Semana – de 17 a 22 de Maio


1ª Pergunta – Deve dizer-se

A – O assassínio ocorreu às três da tarde

ou

B – O assassinato ocorreu às três da tarde?



2ª Pergunta – O que significa «A dar com um pau»?




Respostas às perguntas da 14ª semana:


1ª pergunta – Deve dizer-se «Fiquei meio baralhada».

Neste caso, meio é um advérbio, portanto, invariável e atribui ao verbo a ideia de “um tanto; um pouco”:
Meia é um adjectivo, que significa “metade”, e é usado, por exemplo, em Comi meia laranja.

2ª pergunta - «Gato escondido com o rabo de fora» significa um disfarce incompleto, uma simulação que é visível aos olhos dos mais atentos, um fingimento que se descobre depressa, fazendo com que a intenção do mentiroso ou do ardiloso seja descoberta.


segunda-feira, 10 de maio de 2010

DAR... À LÍNGUA! - 14ª semana– de 10 a 14 de Maio

1ª Pergunta – Deve dizer-se

A – Fiquei meia-baralhada

ou

B – Fiquei meio-baralhada?


2ª Pergunta – O que significa «Gato escondido com o rabo de fora»?




Respostas às perguntas da 13ª semana:

1ª pergunta – Deve dizer-se «sinto um mal-estar no estômago».

O advérbio mal (antónimo de bem) forma com o elemento seguinte, estar, uma unidade vocabular que significa “indisposição, inquietação”.
Mau (antónimo de bom) é um adjectivo e serve para classificar um nome: ele tem mau feitio.


2ª pergunta - «Andar a tinir» significa estar sem dinheiro.

DAR... À LÍNGUA! - 13ª SEMANA – de 3 a 7 de Maio

1ª Pergunta – Deve dizer-se


A – Sinto um mau-estar no estômago

ou

B – Sinto um mal-estar no estômago?



2ª Pergunta – O que significa «Andar a tinir»?





Respostas às perguntas da 12ª semana:

1ª pergunta –
Deve dizer-se Informou a imprensa de que ia abandonar o teatro.

Quando o verbo informar está seguido de dois complementos, um nominal e outro, oracional, este último é precedido pela preposição de.
Quando só tem um complemento, omite-se a preposição: Informou que iria abandonar o teatro.

2ª pergunta - «Ver o sol aos quadradinhos» significa estar preso.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

DAR... À LÍNGUA! - 12º SEMANA – de 26 a 30 de Abril



1ª Pergunta – Deve dizer-se

A – Informou a imprensa que iria abandonar o teatro
ou
B – Informou a imprensa de que iria abandonar o teatro?



2ª Pergunta – O que significa «Ver o sol, aos quadradinhos»?




Respostas às perguntas da 11ª semana:

1ª pergunta – Deve dizer-se A princípio correu mal, mas depois melhorou bastante.
A princípio significa “inicialmente, num primeiro momento”. Em principio é uma expressão que significa “de forma feral”, como, por exemplo: Em princípio, a solução é boa, falta aplicá-la.


2ª pergunta - «Andar pela hora da morte» significa ser muito caro.

A Linguagem e o Amor


Tenho constatado que, hoje em dia, há cada vez menos troca de vocábulos plenos de sentido entre as pessoas que se amam. Refiro-me às palavras sopradas do coração.
Numa relação, parece ser mais fácil o toque, ou melhor dizendo, o contacto físico que a troca de palavras.
Os rapazes da actualidade preocupam-se mais com a morfologia de uma bela moça do que com a semântica das palavras amorosas. Quando nós, raparigas, começamos a tentar estabelecer um belo diálogo, frequentemente percebemos que a tentativa é infrutífera, visto que, quando insistimos na conversa, esta segue um rumo preguiçoso ou simplesmente deserto, um caminho desapaixonado, tumultuoso, como se tivesse pedras nos sapatos.
No amor – esse sentimento ardente, difícil de definir, mas não de sentir – torna-se importante a troca de palavras, que podem ser simples ou desconexas, mas nunca silenciadas. O Amor assenta na compreensão e, por isso mesmo, no diálogo.
De uma maneira geral, todas as palavras são como cristais, punhais ou castiçais que enfeitam as bocas áridas de paixão, sensação, emoção ou imaginação!
Por isso, ainda que aches que piropos há muitos e que as palavras as leva o vento, nunca te esqueças de dar voz ao teu amor.
Joana Costa
10ºB de 2009/2010

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Abril 2010

Mês do Livro

14 a 30 -
- Feira do livro (colaboração da LEYA)

19 -
- 15h 30 - Encontro de Leitores, sobre os livros da Colecção CHERUB, de Robert Muchamore
(Dinamizado pelo Conselho Consultivo do Básico da Biblioteca/CRE)

21 -
- 10h 15 às 12h, e 15h às 17h - Repuxar o couro, por Maria José Viegas
(Demonstração de técnicas e mostra de trabalhos)

30 -
- 19h - SARAU - Comemorativo do Dia Mundial da Dança, Dia Mundial do Livro, Dia Mundial da Poesia e alusivo ao Centenário da Implantação da República.
(Promovido pelo Clube da Dança, Grupo de História e Biblioteca/CRE.)

segunda-feira, 19 de abril de 2010

DAR... À LÍNGUA! - 11ª SEMANA – de 19 a 23 de Abril

Pergunta–Deve dizer-se

A – A princípio correu mal, mas depois melhorou bastante
ou
B – Em princípio correu mal, mas depois melhorou bastante?


2ª Pergunta – O que significa «andar pela hora da morte»?



Respostas às perguntas da 10ª semana:

1ª pergunta – Deve dizer-se «Esqueceu-se de que tinha um exame».
Com o verbo esquecer-se, usa-se a preposição de para iniciar o complemento seguinte: Esqueceu-se de alguma coisa.

2ª pergunta - «Voltar à vaca fria» significa voltar a um assunto já tratado.

DAR... À LÍNGUA! - 10ª SEMANA - de 12 a 16 de Abril

1ª Pergunta – Deve dizer-se

A – Esqueceu-se de que tinha um exame
ou
B – Esqueceu-se que tinha um exame?


2ª Pergunta – O que significa “Voltar à vaca fria?”



Respostas às perguntas da 9ª semana:

1ª pergunta – Deve dizer-se logótipo, acentuado na antepenúltima sílaba.

2ª pergunta - «Falar com sete (ou duas) pedras na mão» significa falar agressivamente ou de uma forma hostil.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

UM POEMA




Não tenhas medo, ouve:
É um poema
Um misto de oração e de feitiço...
Sem qualquer compromisso,
Ouve-o atentamente,
De coração lavado.
Poderás decorá-lo
E rezá-lo
Ao deitar
Ao levantar,
Ou nas restantes horas de tristeza.
Na segura certeza
De que mal não te faz.
E pode acontecer que te dê paz...

Miguel Torga

(sugerido por Fernando Batista. professor de Português)

quinta-feira, 25 de março de 2010

O MEU PAI

Quando eu era criança o meu pai olhava com admiração sincera para todos os desenhos que eu fazia; quando lhe pedia a opinião, ele examinava cada frase rabiscada como se fosse uma obra-prima; ria-se às gargalhadas das piadas mais insípidas e de mau gosto. Sem a confiança que ele me deu, teria sido muito mais difícil tornar-me escritor (…)

Adorava quando ele me levava a ver filmes, e adorava ouvi-lo discutir os filmes que tínhamos visto com outros; adorava as piadas que ele fazia sobre a idiotice, o mal e a desumanidade, tal como adorava ouvi-lo falar acerca de uma nova variedade de fruto, uma cidade que visitara, as últimas notícias ou o livro mais recentes (…) Adorava quando ele me levava para um passeio, porque, juntos no carro, sentia, pelo menos por algum tempo, que não o iria perder. Quando ele conduzia, não podíamos olhar-nos nos olhos, e então ele falava-me como amigo, tocando nas questões mais delicadas.

Mas o que eu mais gostava era de estar perto dele, de lhe tocar e de estar a seu lado.(…)



Orhan Pamuk
(Prémio Nobel da Literatura 2006) – Outras Cores (p.26-27)
(sugerido por Luísa M. Saraiva, coordenadora da Biblioteca)

quarta-feira, 24 de março de 2010

Senhor Tempo

Porto, 4 de Fevereiro de 2010

Querido Senhor Tempo:
Não sei se o que lhe vou pedir é possível, nem tão pouco se já recebeu algum pedido tão exuberante, mas presumo que não. Trata-se apenas do desejo de que seja permitido manipular o tempo.
Gostaria de voltar atrás e recolher, uma por uma, memórias e recordações de tempos antigos, mas felizes, pois tenho um medo terrível de as perder, de deixar de conhecer o que ontem me fez feliz. Apanhá-las-ia, com todo o cuidado, e depois colocá-las-ia em molduras ou grandes livros. Ou então, e ainda melhor, alguém as recolhia por mim, enquanto eu revivia tudo aquilo de que me orgulho e de que não há um único dia em que não sinta uma imensidão de saudade a rebentar dentro do meu peito.
Por outro lado, a perspectiva de poder acelerar um pouco o futuro, apenas dar-lhe uma espreitadela e logo voltar para o presente, confesso que também não me desagradava. Assim seria bastante mais fácil controlar a ansiedade e evitar o sofrimento por antecipação ou, pelo contrário, prepararmo-nos física e psicologicamente para o que se avizinhasse.
Compreendo se não obtiver resposta da sua parte, mas aqui fica, pelo menos, uma tentativa de satisfazer os meus desejos.

Obrigada,
Marta Huet
Marta Huet
10ºI de 2009/2010

CARTA DA AMIZADE

Exmos. Srs.
Amizade da Silva
Sentimentos (Amor, União, Bondade, …)
Coração das boas pessoas

Coração das boas pessoas
Corpo Humano, 8 de Fevereiro de 2010

Exmos. Srs.
Habitantes do coração:
Venho por este meio, em nome do governador, comunicar-lhes uma trágica notícia. Estamos a ser invadidos pela Solidão, Ódio e Guerra!
Para quem não tem qualquer conhecimento destes Sentimentos, vou passar a uma breve explicação, de modo a esclarecer-vos acerca da gravidade da situação. Ao que parece, eles são conhecidos por pertencerem a um “gang” de criminosos que estão a destruir o nosso País. Todos nós estamos em grande perigo, visto que eles estão espalhados em cada vez mais Corações e que estão, inclusivamente, a tentar eliminarem-nos deles.
Agora, mais do que nunca, devemos permanecer unidos e impedi-los de implantarem a obscuridade e infelicidade neste tão harmonioso Mundo. Tenham todos muito cuidado e atenção e nunca percam a força de lutar pela vossa sobrevivência! Juntos conseguiremos derrotá-los, porque o nosso poder prevalece sobre tudo e todos!
Peço, pois, a compreensão e colaboração de Vª. Exas., esperando que esta catástrofe se resolva rapidamente.

Com os meus melhores cumprimentos,
Amizade da Silva.
Marta Leite
10ºI de 2009/2010

Ruas repletas de nada

Vagueio pelas ruas enlouquecidas, num acto meio perdido. Sinto a frescura do vento a embater contra o meu rosto, gelando-o. Fecho os olhos, e sonho com o rumo que irei dar a esta vida de loucos. O meu olhar, eternamente perdido, um olhar vazio e só, contempla a rua, ela também perdida e vazia. Não havia ali qualquer alma, era apenas uma rua sem fim, encaixada numa cidade escura, numa cidade que teimava em não ter fim, como este meu sentimento que me acorrenta o coração, já perdido e enlouquecido pelo teu doce veneno, que é este interminável amor.



Catarina Gonçalves
11ºH de 2009/2010

terça-feira, 23 de março de 2010

CARTA À MÚSICA

Portugal, 19 de Fevereiro de 2010
Querida música:

Escrevo-te para teres uma pequena ideia do que representas para todos nós.
Tu és muito mais do que uma amiga, és uma verdadeira companheira que nos acompanha ao longo da vida e nos segue para onde quer que vamos. E tal como um amigo, choras e ris dependendo das circunstâncias; ora és alegre e cheia de energia, ora és triste e calma. Mas mais do que tudo, estás sempre lá presente e pronta para oferecer a tua melodia.
O que sinto quando te ouço é inexplicável… Transmites-me uma descontracção enorme e libertas em mim uma vontade imensa de cantar e dançar contigo! Eu respiro o teu som, o teu ritmo, e a liberdade, o poder, a magia que tu me transmites são surreais… Fazes-me sentir especial e única e, se formos a pensar, nem mesmo as pessoas são tão perfeitas quanto tu. Por momentos, tens a capacidade de me fazer esquecer de todos os problemas e levas-me para outro mundo; tudo à minha volta se torna absorto. E quando passas, só quero que me pertenças, só te pretendo alcançar e jamais te soltar. Fazes parte de mim e quem não te quiser ouvir é porque não quer viver!

Agradecida,
Marta.
Marta Leite
10º I de 2009/2010

CARTA À MINHA PESSOA DO PASSADO

Portugal, 17 de Janeiro de 2010
Querida Marta:

É impressionante como o tempo passa a voar… Para dizer a verdade, sinto tanto a tua falta! Como vai a vida aí em 1999? Segundo as minhas contas, deves estar neste preciso momento no Algarve. Bons velhos tempos…
Olha, eu vou confiar-te um segredo muito importante, mas tens de prometer que não contas a ninguém. Daqui a um ano vais ter uma irmãzinha, já imaginaste?! Vais finalmente ter alguém com quem brincar todos os dias! Digo-te isto porque, aqui em 2010, a nossa irmã já está bem crescidinha e, antes de mais nada, queria dar-te uns conselhos. Sabes, é que ela não é propriamente uma pessoa fácil de se lidar, tens de ter muita paciência e, acima de tudo, quando ela nascer, tens de a tratar como uma verdadeira mana mais velha. Talvez se corrigires alguns pequenos erros no passado, que eu já não posso emendar neste momento, ela mude de atitude perante a nossa pessoa.
Outra coisa, suponho que te estejas a divertir imenso aí no Algarve, eu bem me recordo do quanto adorava e imagino, também, que tenhas a companhia do teu primo Luís. Sabes Marta, o primo é outro problema com o qual vais ter dificuldades em lidar… Afinal, ele é também ligeiramente mais novo que tu. Eu sei que, por vezes, ele pode ser mau e bruto contigo. Sei também que tu apenas queres ser amiga dele e que ele te bate e tu ficas muito magoada quando isso acontece. Mas uma coisa te posso garantir e tenho a certeza que ficarás mais descansada: actualmente, tu e ele dão-se melhor do que até a relação que tu tens com a tua irmã. São praticamente como melhores amigos! Ele só se comportava daquele modo porque era ainda muito pequeno e estava a ultrapassar uma fase típica da idade dele. E, para além disso, não era só contigo que ele demonstrava agressividade, ele era assim com toda a gente. Mas como podes ver, ele é hoje um bom rapaz, totalmente diferente do que aí possa parecer.
Por agora não te vou revelar mais eventos futuros, terás de ser tu própria a descobrir com o tempo. O único conselho que te posso dar é o de te divertires e desfrutares ao máximo aí no Algarve, porque pode ser uma das melhores oportunidades que tão cedo não terás. Lembra-te que a infância é a melhor parte de uma vida inteira!

A tua amiga do futuro,
Marta.

PS: O teu vizinho e amigo Miguel, aí do Algarve, é bem giro, aproveita!

Marta Leite
10º I de 2009/2010

Querido Tio Lolo,

Porto, 8 Janeiro 2010


Sinto tanto a tua falta! Sinto falta de todos os momentos que passámos juntos. Desde que te foste embora que não sou a mesma pessoa.
Às vezes, quando estou sozinha, quando não estou a fazer nada, ou até mesmo quando estou ocupada a ouvir música, a desenhar, uma imagem tua vem-me à cabeça. E choro.
Eras-me tanto! Eras como um pai para mim. Tudo aquilo que planeámos, todos os sonhos, o futuro que idealizámos, eu juro aqui que vou cumprir cada palavra saída da nossa boca, cada disparate, cada promessa, eu vou cumprir.
Tenho tantas saudades! Cada vez que me lembro quando íamos para Espanha e eu ficava ansiosa para que chegasse o momento de ir ter contigo.
Lembras-te quando me querias ensinar a conduzir? Eu lembro-me como se fosse ontem. Riamo-nos tanto. O papá cheio de medo que lhe estragássemos o carro!
Podem-me chamar chorona, sensível, não quero saber. Dava tudo para te ter aqui de volta. Estes anos sem ti foram difíceis. Ir a Espanha já nem é a mesma coisa. Sempre que vou lá, mil lágrimas caem sobre o meu rosto.
Como foste capaz de me deixar?
A cada silêncio, a cada momento de felicidade, a cada momento de tristeza… eu lembro-me de ti. Estás presente em cada segundo da minha vida. Posso estar com o maior sorriso do mundo, mas no fundo, estou triste, porque faltas cá tu para eu partilhar contigo essa tamanha felicidade.
Volta.

Com muita saudade,
a tua sobrinha,
Ângela Martinez
Ângela Martinez
10ºI de 2009/2010

segunda-feira, 22 de março de 2010

Senhor

Porto, 23 de Fevereiro de 2010
Excelentíssimo Senhor:
Escrevo-lhe porque ando preocupada consigo. Tem andado triste e não há como negar, tem estado à vista para quem quiser ver.
Não sei o que se passa, talvez tenha criado mais um ser que o tenha desiludido indo por maus caminhos, mas nem isso justifica tanta mágoa.
Já todos cá em casa estamos exaustos só de ver tantas lágrimas. Peço desculpa pela ousadia, mas talvez já estivesse na hora de arregaçar as mangas e pôr mãos à obra, estar assim não o vai levar a lado nenhum, pelo contrário, deixa-nos a nós, que estamos aqui em baixo, ligeiramente cabisbaixos. Não há quem aguente tanta chuva seguida.
Todos sentimos a falta do seu sorriso límpido e radiante que, normalmente, por esta altura do ano, já fazia parte da nossa rotina diária. Acredite que essa luminosidade que transmite ao sorrir, faz com que tenhamos mais alegria de viver, torna-se até mais fácil esquecer os problemas.

As melhoras e obrigada,
Marta Huet

Marta Huet

10ºI de 2009/2010

DAR... À LÍNGUA! - 9ª SEMANA – de 22 a 26 de Março

1ª Pergunta – Deve dizer-se

A – Logotipo, como uma palavra esdrúxula (‘logótipo’)?
ou
B – Logotipo, como uma palavra grave (‘logotípo’)?


2ª Pergunta – O que significa «Falar com sete (ou duas) pedras na mão»?



Respostas às perguntas da 8ª Semana:

1ª pergunta – Peço que mande ler o regulamento
[ O verbo «pedir» é um verbo transitivo directo, exigindo, portanto, um complemento directo sem preposição, constituído por um substantivo ou por uma oração integrante começada por «que»:
Peço o favor de mandar ler o regulamento ou Peço que mande ler o regulamento. A locução «pedir para» existe apenas em expressões como «pedir para as almas», «pedir para a luta contra o cancro», «pedir para as obras do hospital».]

2ª pergunta - «Livrar o pai da forca» usa-se no sentido de «ir a toda a pressa» - «Ele parece que vai livrar (ou tirar) o pai da forca».


quarta-feira, 17 de março de 2010

Março 2010

Este Mês comemora-se:

1 -
- Dia para Eliminação das Diferenças Raciais

8 –
- Dia Internacional da Mulher

19 –
- Dia do Pai

21 –
- Dia Mundial da Poesia
Dia Mundial da Floresta

terça-feira, 16 de março de 2010

DAR... À LÍNGUA! - 8ª SEMANA – de 15 a 19 de Março

1ª Pergunta – Deve dizer-se

A - “Peço para mandar ler o regulamento”
ou
B - “Peço que mande ler o regulamento”?


2ª Pergunta – O que significa

«Livrar o pai da forca»?



Respostas às perguntas da 7ª Semana:

1ª Pergunta – Deve dizer-se «Ela olhou-me de alto a baixo»
[A baixo é uma locução adverbial usada em oposição a outras, como de alto ou de cima. Abaixo é um advérbio de lugar, que significa “em posição inferior”].
2ª Pergunta - «Amigo de Peniche» é aquele quer se faz passar por amigo verdadeiro, mas que na realidade é falso…

Encontro com a jovem escritora Marta Neves



organizado pela Editora Edita-Me

Segunda-feira, 8 de Março, pelas 10h 15m, na Biblioteca. (Aberto a todos os interessados mas dirigido, sobretudo, aos alunos do Secundário)

quarta-feira, 10 de março de 2010

DAR... À LÍNGUA! - 4ª SEMANA – 8 a 12 de Fevereiro


1ª Pergunta - Deve dizer-se:

A - “Ele interveio no debate”
ou
B - “Ele interviu no debate”?


2ª Pergunta - O que significa

“Despedir-se à francesa”?



Respostas às perguntas da 3ª Semana

1ª Pergunta - “Os profissionais estão cada vez mais bem preparados.”
[“Mais bem” utiliza-se quando o advérbio “bem” intensifica um particípio passado.
“Melhor”, quando o advérbio aparece isoladamente ou modifica a acção de um verbo.]
2ª Pergunta – Quando alguém realiza algo considerado muito difícil, diz-se que «meteu uma lança em África».
Meter uma lança em África significa, efectivamente, praticar uma proeza extraordinária, conseguir uma vitória.


terça-feira, 9 de março de 2010

DAR... À LÍNGUA! - 7ª SEMANA – 08 a 12 de Março

1ª Pergunta - Deve dizer-se:

A - “Ele olhou-me de alto abaixo”
ou
B - “Ele olhou-me de alto a baixo”?

2ª Pergunta – O que significa
“Amigo de Peniche”?


Respostas às perguntas da 6ª Semana:

1ª Pergunta - Deve dizer-se “Caem folhas das árvores”
[Na articulação da forma verbal «caem» surge um «i» quase imperceptível entre o «a» e o «e»: trata-se de um processo de fazer a ligação, na fala, entre duas vogais em hiato, difíceis de pronunciar separadamente.
A realização oral da palavra faz com que haja pessoas que a escrevem, incorrectamente, com esse «i».
Não deverá, portanto, introduzir-se um «i» ao escrever essas terceiras pessoas do plural.]

2ª Pergunta - «Dar às de Vila –Diogo» significa fugir.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Encontro com Dr. Luís Portela

Presidente da Bial e da Fundação Bial

Com o apoio do Programa Porto de Futuro, da Câmara M. do Porto
Quinta-feira, dia 4, pelas 15h, no Anfiteatro (10º F, 11º A e 12º C e todos os alunos e professores interessados)

quarta-feira, 3 de março de 2010

ALICE VIEIRA , 30 anos de actividade literária


“TROCA DE SABERES COM SABOR”

pela Dra. Manuela Maldonado

4ª feira, dia 3, às 15h 25 (Alunos do 9º A, 8º A, 7º s A, B e C e todos os alunos interessados)




terça-feira, 2 de março de 2010

O texto sem titulo

Sentada na cama, olho através do vidro da janela, vejo o mundo lá fora sem vida, tudo sem cor. Questiono-me sobre a razão de tal acontecimento, mas não obtenho resposta alguma. Sinto algo estranho a percorrer o meu corpo, algo inexplicável, algo gélido mas ao mesmo tempo quente, uma dor que não me deixa fazer qualquer movimento possível. Esperei que aquele assustador sentimento desaparecesse, peguei nos meus fones, e corri até à porta de saída esquecendo tudo o que para trás ficou, procurando a resposta. Chegada à rua, deparo-me que não há vulto nenhum, nenhum ser vivo. Imóvel a tudo o que acontece-se fiquei ali. Tinha a plena consciência que algo iria acontecer, algo perigoso. Tentei gritar para que pudessem vir tirar-me daquele lugar mas nem o eco da minha voz ouvi, tentei mexer-me mas os meus movimentos foram em vão, tentei usar todas as forças que permaneciam naquele momento no meu corpo, mas até elas foram insuficientes, nada aconteceu. Então, ali imóvel, ao som da música e sem força alguma, deixei-me cair no chão frio e permanecer caída durante horas afim. Ficarei à espera que tudo mude, que volte a haver vida, que volta a haver cor, que volte tudo como era dantes e que me possam vir ajudar. Mas enquanto isso, deixo-me desvanecer entre os meus pensamentos, entre todos os meus sentimentos que de alguma maneira me matam por dentro, aqueles sentimentos mais cruéis.
Desta vez, foi apenas uma pequena despedida, um pequeno adeus, porque talvez, noutra vida regressarei ao lugar onde me deixei ficar caída.

Catarina Gonçalves
11º H de 2009/2010

mas escrevo

As estrelas brilham, a chuva cai de forma contínua, eu ouço música e escrevo, escrevo até me faltarem linhas e lápis, até me doerem os dedos, mas escrevo, escrevo tudo o que preciso, escrevo todas as recordações, todas as memórias, todos os momentos, todos os pensamentos, escrevo textos, escrevo poemas, escrevo tudo aquilo que me deixarem. Voam palavras, frases na minha cabeça, para dizer tudo aquilo de que tenho medo, para pronunciar todas aquelas palavras que gostava de ouvir, vindas da tua boca, mas que não és capaz de dizer, e só eu sei o quanto me custa saber isso, talvez nunca as vá ouvir, mas a esperança é sempre a última a morrer. Um dia, quando a chuva deixar de cair, quando o sol deixar de brilhar, quando a lua deixar de iluminar a noite, quando o fogo deixar de queimar, quando tudo ficar estranho, eu prometo que continuarei a escrever aqueles longos e sentidos textos, continuarei sem fim... O mundo poderá desabar em mim, mas eu não deixarei de escrever as pequenas palavras que persistem em ficar na minha cabeça, mas que tentam saltar para as linhas, para a minha boca, para todo o lado, continuarei, continuarei sem medo... Um dia irás dar valor a tais palavras, e voltarás atrás, mas aí eu já lá não estarei, pois continuei a minha viagem. Então, irás aprender a ler as entrelinhas e saberás o que significaste para mim, até lá fica uma lágrima de saudade. Daqui a um longo tempo voltarei para te escrever mais um dos textos, por enquanto permanecerei em silêncio.

Catarina Gonçalves
11º H de 2009/2010

segunda-feira, 1 de março de 2010

6ª SEMANA – 01 a 05 de Março

1ª Pergunta - Deve dizer-se:

A - “Caiem folhas das árvores”
ou
B - “Caem folhas das árvores”?


2ª Pergunta - O que significa

“Ver Braga por um canudo”?


Respostas às perguntas da 5ª Semana:

1ª Pergunta - «Isto não tem nada que ver com aquilo»
«Ter a ver com» é um galicismo (expressão importada do francês) que convém
evitar. «Ter que ver» é a expressão mais correcta em português. Significa «estar
relacionado com».

2ª Pergunta - «Dar às de Vila-Diogo» significa fugir.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

DAR... À LÍNGUA - 5ª SEMANA – 22 a 26 de Fevereiro

1ª Pergunta - Deve dizer-se:

A - “Isto não tem nada a ver com aquilo”
ou
B - “Isto não tem nada que ver com aquilo”?


2ª Pergunta - O que significa

“Dar às de Vila-Diogo”?



Respostas às perguntas da 4ª Semana:

1ª Pergunta - “Ele interveio no debate»
[O verbo «intervir» conjuga-se como «vir». Assim, o pretérito perfeito é «eu intervim», «tu intervieste», «ele interveio» etc.]
2ª Pergunta - «Despedir-se à francesa» é uma expressão utilizada quando, numa festa ou numa reunião, alguém sai sem ninguém dar conta, alguém se retira sem se despedir, nem mesmo dos anfitriões.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Não me conheces, não te conheço.

Por Nuno Rocha Morais



Não me conheces, não te conheço.
Acontece que nos cruzamos todos os dias
e partilhamos durante cinco minutos
o mesmo segmento do caminho.
Não quer dizer nada, eu sei.
Mas começo a conhecer-te a roupa
e os sinais da tua beleza amarrotada
pela falta de sono, cujas cinzas frias
permanecem no teu rosto;
Ou talvez seja outra coisa, outro agente
que não a falta de sono
nessa tua vida, de que apenas vejo
cinco minutos por dia, cinco vezes por semana.
Claro, nada a dizer, a asa de nenhum pretexto,
a não ser, certa manhã,
chuvosa sem razão nenhuma,
uma opressão surda em mim
enquanto julgo que já não vens –
Mas, de súbito, passas a correr
e de um salto entras no autocarro,
perfeita imagem do amor.

Ideas para criar buenos lectores



Como papás tenemos la gran responsabilidad de ser los principales educadores de nuestros hijos además de ser un constante ejemplo para ellos.Por eso motivarlos a tomarle gusto a la lectura y acercarlos a los libros es uno de los retos más importantes en su educación.Aquí les damos ideas para fomentar gran interés por la lectura:
¿Tienes inquietudes porque aún no lee?Que mejor que ver leer a sus padresEl ejemplo es fundamental. Así que si tú eres un buen lector, o intentas serlo, es más probable que tus hijos quieran imitarte explorando sus libros o tirándose en un cómodo sofá o en un tapete para mirar y leer sus cuentos.
Léeles siempre antes de que se vayan a dormir y hazlo un ritualHacer de la lectura una rutina y un agradable momento asegura un buen comienzo en el proyecto de fomentar la lectura en tus hijos. Porque además para ser un buen lector, al igual que sucede con otras actividades, hay que entrenarse pues es una habilidad adquirida que se va perfeccionando. Muchos estudios han concluido que los niños que pasan un tiempo diario leyendo gustosos serán mejores lectores en la escuela.
Crea una asociación positiva con la lectura. Conviértela en un privilegioNo impongas la lectura. Háblales de pasar un rato divertido leyendo sus historias y con frecuencia halágalos por algo positivo que hicieron en el día y diles que podrán irse a dormir un poco más tarde y podrán tener unos minutos más para leer sus libros favoritos. Otra idea es decirle a tu hijo que tienes un buen plan y lo llevarás a escoger un libro en la librería o a seleccionar algunos de los libros, de la biblioteca, que más le gusten para leer durante la semana.
Visiten la biblioteca con frecuenciaIr a las bibliotecas y traer libros a casa no te cuesta nada y lo que puedes ganar es algo gigantesco en la educación de tus hijos; el amor por la lectura, la curiosidad por revisar y escoger sus materiales predilectos, leer de uno y tantos temas de su interés y estar en un ambiente donde todos comparten ese aprecio por los libros. Llévalo a conocer las bibliotecas cercanas y obtengan su tarjeta de membresía. Hagan visitas frecuentes a la biblioteca pública y aprovechen también tantas actividades para niños que hacen muchas de ellas, como tardes de conta-cuentos, artes, y temporadas culturales.
Vayan a librerías y tiendas de librosY revisen material nuevo que sale al mercado. Como nuevas colecciones de libros para niños. Muchas librerías tienen programas de cuenteros, historietas, manualidades y eventos para niños para algunas fechas. Aprovéchelas (Algunos ejemplos en los Estados Unidos son las librerías Barnes & Noble y Borders )
Pide a tu hijo que te leaCuando ya tus hijo conoce algunos de sus libros notarás el interés que tienen ellos en simular que los leen (cuando todavía son niños pequeños que recién empiezan a conocer el alfabeto). Anima a tu hijo a leerte y verás no solo cuanta imaginación le pone al contarte la historia sino también todo el interés y gusto que empieza a tener por reconocer las letras y sus sonidos.
Lee a tu hijo en voz altaLa lectura en voz alta trae muchas ventajas para la recordación y desde pequeñitos los niños disfrutarán de esta actividad junto con sus padres; entre más temprano mejor. Muchos padres leen a sus bebés desde que están en el vientre materno y procuran que la lectura esté siempre presente en el hogar. También cuando los preescolares empiezan sus primeros pasos hacia la lectura el leer en voz alta les ayuda a relacionar mejor las letras y sus sonidos y te dan una oportunidad perfecta para ayudarles en la entonación y hasta disfrutar de una buena dramatización de las historietas.
Tenle su propia biblioteca a la mano"Los libros son un tesoro" eso le digo siempre a mis hijos. Es importante que aprendan a cuidarlos y apreciarlos como una fuente de conocimiento y de sana entretención y que mejor que los tengan en un lugar especialmente para ellos en casa donde puedan hojearlos y leerlos cuando quieran.
Los mejores regalosPara sus amiguitos, por ejemplo, busca con tus hijos los libros apropiados para regalar. Ellos aprenderán a reconocer qué intereses tienen sus conocidos y cuál libro les será apropiado para sus gustos.También para tus hijos una buena idea para sorprenderlos o para 'que les traiga el ratón Pérez (o 'tooth fairy' el hada de los dientes) por ejemplo es obsequiarles libros o llevarlos a comprar uno que quieran con el dinero que 'han ahorrado' (y lo aprovechas como una actividad muy formadora)
Descubrir el entorno, a través de la lecturaMuéstrale a tu hijo como descubrir él solito todo lo que le rodeo, a través de la lectura. Como lo que sucede en la ciudad, eventos, películas que estarán presentando en el cinema. Enséñale a descubrir toda la información durante las salidas que hacen a diario (la señalización en el banco, los boletines que envían de la guardería o escuela, los datos de un evento deportivo etc.)
Juegos que acercan a la lecturaSiempre es útil ingeniarse juegos que ayuden a aprender a leer. Por ejemplo cuando vayan en el carro puedes proponer a tu hijo que te avise cuando descubra una letra o una palabra por donde vayan. También pueden ponerse metas semanales para una actividad que fomente la lectura y aprendan algo nuevo como: buscar mapas. Y van y buscan en la biblioteca o en el Internet mapas de diferentes lugares. En otra ocasión pueden dedicarse a conocer más sobre ciudades de su interés o a las que quisieran viajar. También averiguar sobre los presidentes que ha tenido el país o las olimpiadas y jugadores famosos de un deporte que les guste...Todas estas pueden ser formas de conocimiento y de tomarle cariño a la lectura.

Luciana Gilart

Pórtico

por Daniel Faria



Com os meus amigos aprendi que o que dói às aves
Não é o serem atingidas, mas que,
Uma vez atingidas,
O caçador não repare na sua queda.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Por Que Ler Os Clássicos





Comecemos com algumas propostas de definição.
1. Os clássicos são aqueles livros dos quais, em geral, se ouve dizer: "Estou a reler..." e nunca "Estou a ler...".
Isso acontece pelo menos com aquelas pessoas que se consideram "grandes leitores"; não vale para a juventude, idade em que o encontro com o mundo e com os clássicos como parte do mundo vale exactamente enquanto primeiro encontro.O prefixo reiterativo antes do verbo ler pode ser uma pequena hipocrisia por parte dos que se envergonham de admitir não ter lido um livro famoso. Para tranquilizá-los, bastará observar que, por maiores que possam ser as leituras "de formação" de um indivíduo, resta sempre um número enorme de obras que ele não leu.
Quem leu tudo de Heródoto e de Tucídides levante a mão. E de Saint-Simon? E do cardeal de Retz? E também os grandes ciclos romanescos do Oitocentos são mais citados que lidos. Em França, se começa a ler Balzac na escola, e pelo número de edições em circulação, dir-se-ia que continuam a lê-lo mesmo depois. Mas em Itália, se fosse feita uma pesquisa, temo que Balzac aparecesse nos últimos lugares. Os apaixonados por Dickens em Itália constituem uma restrita elite de pessoas que, quando se encontram, logo começam a falar de episódios e personagens como se fossem amigos comuns. Há alguns anos, Michel Butor, leccionando nos Estados Unidos, cansado de ouvir perguntas sobre Emile Zola, que jamais lera, decidiu ler todo o ciclo dos Rougon-Macquart. Descobriu que era totalmente diverso do que pensava: uma fabulosa genealogia mitológica e cosmogónica, que descreveu num belíssimo ensaio.I
sso confirma que ler pela primeira vez um grande livro na idade madura é um prazer extraordinário: diferente (mas não se pode dizer maior ou menor) se comparado a uma leitura da juventude. A juventude comunica ao acto de ler, como a qualquer outra experiência, um sabor e uma importância particulares, ao passo que na maturidade se apreciam (deveriam ser apreciados) muitos detalhes, níveis e significados a mais. Podemos tentar, então, esta outra fórmula de definição:
2. Dizem-se clássicos aqueles livros que constituem uma riqueza para quem os tenha lido e amado; mas constituem uma riqueza não menor para quem se reserva a sorte de lê-los pela primeira vez, nas melhores condições de os apreciar.
De facto, as leituras da juventude podem ser pouco profícuas pela impaciência, distracção, inexperiência das instruções para o uso, inexperiência da vida. Podem ser (talvez ao mesmo tempo) formativas, no sentido de que dão uma forma às experiências futuras, fornecendo modelos, recipientes, termos de comparação, esquemas de classificação, escalas de valores, paradigmas de beleza: todas, coisas que continuam a valer mesmo que nos recordemos pouco ou nada do livro lido na juventude. Relendo o livro na idade madura, acontece reencontrar aquelas constantes que já fazem parte dos nossos mecanismos interiores e cuja origem havíamos esquecido. Existe uma força particular da obra que consegue fazer-se esquecer enquanto tal, mas que deixa a sua semente. A definição que dela podemos dar então será:
3. Os clássicos são livros que exercem uma influência particular quando se impõem como inesquecíveis e também quando se ocultam nas dobras da memória, mimetizando-se como inconsciente colectivo ou individual.
Por isso, deveria existir um tempo na vida adulta dedicado a revisitar as leituras mais importantes da juventude. Se os livros permanecerem os mesmos (mas também eles mudam, à luz de uma perspectiva histórica diferente), nós com certeza mudamos e o encontro é um acontecimento totalmente novo.
Portanto, usar o verbo ler ou o verbo reler não tem muita importância. De facto, poderíamos dizer:
4. Toda a releitura de um clássico é uma leitura de descoberta como a primeira.
5. Toda a primeira leitura de um clássico é na realidade uma releitura.
A definição 4 pode ser considerada corolário desta:
6. Um clássico é um livro que nunca terminou de dizer aquilo que tinha para dizer.
Ao passo que a definição 5 remete para uma formulação mais explicativa, como:
7. Os clássicos são aqueles livros que chegam até nós trazendo consigo as marcas das leituras que precederam a nossa e atrás de si os traços que deixaram na cultura ou nas culturas que atravessaram (ou mais simplesmente na linguagem ou nos costumes).
Isso vale tanto para os clássicos antigos quanto para os modernos. Se leio a Odisseia, leio o texto de Homero, mas não posso esquecer tudo aquilo que as aventuras de Ulisses passaram a significar durante séculos e não posso deixar de perguntar-me se tais significados estavam implícitos no texto ou se são incrustações, deformações ou dilatações. Lendo Kafka, não posso deixar de comprovar ou de rechaçar a legitimidade do adjectivo kafkiano, que costumamos ouvir a cada quinze minutos, aplicando-o dentro e fora de contexto. Se leio Pais e Filhos de Turgueniev ou Os Possuídos de Dostoievski não posso deixar de pensar em como essas personagens continuaram a reencarnar-se até aos nossos dias.
A leitura de um clássico deve oferecer-nos alguma surpresa em relação à imagem que dele tínhamos. Por isso, nunca será demais recomendar a leitura directa dos textos originais, evitando o mais possível bibliografia crítica, comentários, interpretações. A escola e a universidade deveriam servir para fazer entender que nenhum livro que fala de outro livro diz mais sobre o livro em questão; mas fazem tudo para que se acredite no contrário. Existe uma inversão de valores muito difundida segundo a qual a introdução, o instrumental crítico, a bibliografia são usados como cortina de fumo para esconder aquilo que o texto tem a dizer e que só pode dizer se o deixarmos falar sem intermediários que pretendem saber mais do que ele. Podemos concluir que:
8. Um clássico é uma obra que provoca incessantemente uma nuvem de discursos críticos sobre si, mas continuamente as repele para longe.
O clássico não nos ensina necessariamente algo que não sabíamos; às vezes descobrimos nele algo que sempre soubéramos (ou acreditávamos saber) mas desconhecíamos que ele o dissera primeiro (ou que de algum modo se liga a ele de maneira particular). E mesmo esta é uma surpresa que dá muita satisfação, como sempre dá a descoberta de uma origem, de uma relação, de uma pertinência. De tudo isso poderíamos derivar uma definição do tipo:
9. Os clássicos são livros que, quanto mais pensamos conhecer por ouvir dizer, quando são lidos de facto mais se revelam novos, inesperados, inéditos.
Naturalmente isso ocorre quando um clássico "funciona" como tal, isto é, estabelece uma relação pessoal com quem o lê. Se a centelha não se dá, nada feito: os clássicos não são lidos por dever ou por respeito mas só por amor. Excepto na escola: a escola deve fazer com que se conheça bem ou mal um certo número de clássicos de entre os quais (ou em relação aos quais) se poderá depois reconhecer os "seus" clássicos. A escola é obrigada a dar-lhe instrumentos para efectuar uma opção: mas as escolhas que contam são aquelas que ocorrem fora e depois de cada escola.
É só nas leituras desinteressadas que pode acontecer deparar-se com aquele que se torna o "seu" livro. Conheço um excelente historiador da arte, homem de inúmeras leituras e que, de entre todos os livros, concentrou a sua preferência mais profunda no Documentos de Pickwick e a propósito de tudo cita passagens provocantes do livro de Dickens e associa cada facto da vida com episódios pickwickianos. Pouco a pouco ele próprio, o universo, a verdadeira filosofia tomaram a forma do Documentos de Pickwick numa identificação absoluta. Por esta via, chegamos a uma ideia de clássico muito elevada e exigente:
10. Chama-se clássico a um livro que se configura como equivalente do universo, à semelhança dos antigos talismãs.
Com esta definição aproximamo-nos da ideia de livro total, como sonhava Mallarmé. Mas um clássico pode estabelecer uma relação igualmente forte de oposição, de antítese. Tudo aquilo que Jean-Jacques Rousseau pensa e faz me agrada, mas tudo me inspira irresistível desejo de contradizê-lo, de criticá-lo, de brigar com ele. Aí pesa a sua antipatia particular num plano temperamental, mas por isso seria melhor que o deixasse de lado; contudo não posso deixar de incluí-lo entre os meus autores. Direi portanto:
11. O "seu" clássico é aquele que não pode ser-lhe indiferente e que serve para se definir a si próprio em relação e talvez em contraste com ele.
Creio não ter necessidade de me justificar se uso o termo clássico sem fazer distinções de antiguidade, de estilo, de autoridade. (Para a história de todas essas acepções do termo, consulte-se o exausto verbete "Clássico" de Franco Fortini na Enciclopédia Einaudi, vol. III). Aquilo que distingue o clássico no discurso que estou a fazer talvez seja só um efeito de ressonância, que vale tanto para uma obra antiga quanto para uma moderna, mas já com um lugar próprio numa comunidade cultural. Poderíamos dizer:
12. Um clássico é um livro que vem antes de outros clássicos; mas quem leu antes os outros e depois lê aquele, reconhece logo o seu lugar na genealogia.
A esta altura, não posso mais adiar o problema decisivo de como relacionar a leitura dos clássicos com todas as outras leituras que não sejam clássicas. Problema que se articula com perguntas como: "Por que ler os clássicos em vez de nos concentrarmos em leituras que nos façam entender mais a fundo o nosso tempo?" e "Onde encontrar o tempo e a comodidade da mente para ler clássicos, esmagados que somos pela avalanche de papel impresso da actualidade?".
É claro que se pode formular a hipótese de uma pessoa feliz que dedique o "tempo-leitura" dos seus dias exclusivamente a ler Lucrécio, Luciano, Montaigne, Erasmo, Quevedo, Marlowe, O Discours de la méthode, Wilhelm Meister, Coleridge, Ruskin, Proust e Valéry, com algumas divagações para Murasaki ou para as sagas islandesas. Tudo isso sem ter de fazer resenhas do último livro lançado, nem publicações para o concurso de cátedra e nem trabalhos editoriais sob contrato com prazos impossíveis. Essa pessoa bem-aventurada, para manter a sua dieta sem nenhuma contaminação, deveria abster-se de ler os jornais, não se deixar tentar nunca pelo último romance nem pela última pesquisa sociológica. Seria preciso verificar quanto um rigor semelhante poderia ser justo e profícuo. O dia de hoje pode ser banal e mortificante, mas é sempre um ponto em que nos situamos para olhar para a frente ou para trás. Para poder ler os clássicos, temos de definir "de onde" eles estão a ser lidos, caso contrário tanto o livro quanto o leitor se perdem numa nuvem atemporal. Assim, o rendimento máximo da leitura dos clássicos advém, para aquele que sabe alterná-la com a leitura de actualidades, numa sábia dosagem. E isso não presume necessariamente uma equilibrada calma interior: pode ser também o fruto de um nervosismo impaciente, de uma insatisfação trepidante.
Talvez o ideal fosse captar a actualidade como o rumor do lado de fora da janela, que nos adverte dos engarrafamentos do trânsito e das mudanças do tempo, enquanto acompanhamos o discurso dos clássicos, que soa claro e articulado no interior da casa. Mas já é suficiente que a maioria perceba a presença dos clássicos como um reboar distante, fora do espaço invadido pelas actualidades como pela televisão a todo volume. Acrescentemos então:
13. É clássico aquilo que tende a relegar as actualidades à posição de barulho de fundo, mas ao mesmo tempo não pode prescindir desse barulho de fundo.
14. É clássico aquilo que persiste como rumor mesmo onde predomina a actualidade mais incompatível.
Resta o facto de que ler os clássicos parece estar em contradição com o nosso ritmo de vida, que não conhece os tempos longos, o respiro do otium humanista; e também em contradição com o ecletismo da nossa cultura, que jamais saberia redigir um catálogo do classicismo que nos interessa.
Eram as condições que se realizavam plenamente para Leopardi, dada a sua vida no solar paterno, o culto da antiguidade grega e latina e a formidável biblioteca doada pelo pai Monaldo, incluindo a literatura italiana completa, mais a francesa, com exclusão dos romances e em geral das novidades editoriais, relegadas no máximo a um papel secundário, para confronto da irmã ("o teu Stendhal", escrevia a Paolina). Mesmo as suas enormes curiosidades científicas e históricas, Giacomo satisfazia-as com textos que não eram nunca demasiado up-to-date: os costumes dos pássaros de Buffon, as múmias de Frederico Ruysch em Fontenelle, a viagem de Colombo em Robertson.
Hoje, uma educação clássica como a do jovem Leopardi é impensável, e sobretudo a biblioteca do conde Monaldo explodiu. Os velhos títulos foram dizimados, mas os novos multiplicaram-se, proliferando em todas as literaturas e culturas modernas. Só nos resta inventar para cada um de nós uma biblioteca ideal dos nossos clássicos; e diria que ela deveria incluir uma metade de livros que já lemos e que contaram para nós, e outra de livros que pretendemos ler e pressupomos que possam vir a contar. Separando uma secção a ser preenchida pelas surpresas, as descobertas ocasionais.Verifico que Leopardi é o único nome da literatura italiana que citei. Efeito da explosão da biblioteca. Agora deveria reescrever todo o artigo, deixando bem claro que os clássicos servem para entender quem somos e aonde chegamos e por isso os italianos são indispensáveis justamente para serem confrontados com os estrangeiros, e os estrangeiros são indispensáveis exactamente para serem confrontados com os italianos.
Depois deveria reescrevê-lo ainda uma vez para que não se pense que os clássicos devem ser lidos porque "servem" para qualquer coisa. A única razão que se pode apresentar é que ler os clássicos é melhor do que não ler os clássicos.
E se alguém objectar que não vale a pena tanto esforço, citarei Cioran (não um clássico, pelo menos por enquanto, mas um pensador contemporâneo que só agora começa a ser traduzido na Itália): "Enquanto era preparada a cicuta, Sócrates estava a aprender uma ária com a flauta. 'Para que lhe servirá?', perguntaram-lhe. 'Para aprender esta ária antes de morrer' ".
Italo Calvino

(sugerido por Luísa M. Saraiva, coordenadora da Biblioteca)

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Teorema

de Manuel Alegre

Imagem congelada: Big-Bang.
Retrato de metáfora. Teorema.
E gene a gene o gráfico do sangue.
Mas o princípio e o fim só o poema.

Explosão. Elipse. Universal redoma.
E o cromossoma. A carta. A geografia
do humano continente do genoma.
Mas o princípio e o fim só poesia.

Quem fotografa o antes de ter sido?
E quem desenha o mapa do acabar?
Falta o porquê o de onde o para onde.

Morreremos de nunca ter sabido
morreremos de tanto perguntar.
E só o poema às vezes nos responde.






quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Janeiro 2010





Este Mês comemora-se:

1 –
- Dia Mundial da Paz

6 –
- Dia dos Reis Magos

8 –
- Dia Mundial da Alfabetização

23 -
- Dia Mundial da Liberdade


Destaques:




- ESAS@LeR +



As nossas sugestões, para Alunos…




De Bagdade com amor - Tenente-Coronel Jay Kopelman

Ao entrarem numa casa abandonada em Fallujah, no Iraque, alguns fuzileiros ouvem ruídos suspeitos e empunham as armas. O que encontram, contudo, não é um rebelde, mas um cachorrinho abandonado…








Nunca me deixes - Kazuo Ishiguro

Sendo uma obra de ficção, trata essencialmente de emoções. Ao longo da sua leitura sente-se uma angústia crescente pois conduz-nos a uma reflexão sobre a mortalidade e fragilidade da vida humana.
Ishiguro conta-nos uma extaordinária história de amor, perda e verdades ocultas.





- LER+ Ciência


Cinco Equações que Mudaram o Mundo - Michael Guillen

“O tema deste livro é a descoberta das cinco equações que conduziram a realizações extraordinárias: a electricidade, os aviões, a bomba nuclear, a chegada à lua, e a compreensão da natureza da vida e da morte. …Na linguagem matemática as equações são como a poesia: condensam vastas quantidades de informação em poucas palavras…






O Assassino das meias amarelas e outros quebra-cabeças e enigmas matemáticos - Ian Stewart

“A matemática é a jóia da coroa intelectual da humanidade, a cereja no bolo do conhecimento, os pedacinhos de avelã no interior do chocolate da sabedoria. Parece-me importante levar-se a sério a matemática; mas “sério” não quer dizer “solene”. (o autor)


O Mundo Marciano - Ray Bradbury

Uma obra prima de ficção científica













As nossas sugestões para Pais, Professores e Educadores…


Mágoas da Escola - Daniel Pennac

Neste livro, o conhecido autor aborda os problemas da escola e da educação do ponto de vista do mau aluno. Misturando recordações autobiográficas, Daniel Pennac oferece-nos, com humor e ternura, uma brilhante lição de inteligência.

Prémio Renaudot 2007




Aritmética para Pais - Ron Aharon

O objectivo primeiro deste livro é ajudar os pais que pretendem ser participantes activos nos estudos matemáticos dos seus filhos. É também uma lufada de ar fresco para os professores e educadores que desejam livrar-se do lastro retórico e oco difundido por teorias construtivistas dogmáticas.






Ganchos, tachos e biscates: Jovens, trabalho e futuro - José Machado Pais

Estudo sociológico sobre as dificuldades de emprego e as necessidades de sobrevivência dos jovens.

Prémio Gulbenkian de Ciência 2003










- PROJECTO “DAR À LÍNGUA”

um projecto que tem como objectivo fomentar o bom uso da Língua Portuguesa.



- ENCONTRO DE LEITORES

Marley & Eu - John Grogan

(em data a comunicar brevemente)





de Fernando Pessoa

(…)
O sonho é ver as formas invisíveis
Da distância imprecisa, e, com sensíveis
Movimentos da esperança e da vontade,
Buscar na linha fria do horizonte
A árvore, a praia, a flor, a ave, a fonte –
Os beijos merecidos da Verdade.




segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Deus escreve direito

de Sophia de Mello Breyner Andresen


Deus escreve direito por linhas tortas
E a vida não vive em linha recta
Em cada célula do homem estão inscritas
A cor dos olhos e a argúcia do olhar
O desenho dos ossos e o contorno da boca
Por isso te olhas ao espelho:
E no espelho te buscas para te reconhecer
Porém em cada célula desde o início
Foi inscrito o signo veemente da tua liberdade
Pois foste criado e tens de ser real
Por isso não percas nunca teu fervor mais austero
Tua exigência de ti e por entre
Espelhos deformantes e desastres e desvios
Nem um momento só podes perder
A linha musical do encantamento
Que é teu sol tua luz teu alimento





sábado, 2 de janeiro de 2010

Concurso "Dar... à língua!" - Regulamento

“Dar…À Língua!” é um concurso organizado pela Biblioteca-CRE da ESAS, que se destina a todos os alunos da Escola e que tem como objectivo fomentar o bom uso da Língua Portuguesa.


REGULAMENTO:

1. INÍCIO: início do 2º Período;
FIM : final do ano lectivo;


2. MEIO DE DIFUSÃO : plasma da Biblioteca / cartazes nos locais de circulação;


3. CONSTITUIÇÃO: 2 perguntas por semana sobre Língua Portuguesa;


4. RESPOSTAS: semanais, devidamente identificadas, para ESASDARALINGUA@gmail.com;


5. SELECÇÂO DOS CONCORRENTES: será seleccionado o concorrente que, no final de cada período, tenha o maior número de respostas certas;


6. PRÉMIOS: a cada um dos concorrentes, referidos no número anterior, será atribuído um prémio.



NOTA: A partir da 2ª semana, com as duas perguntas semanais, serão divulgadas as respostas às perguntas da semana anterior.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

DAR… À LÍNGUA! - Perguntas Organizadas Semana a Semana

PROJECTO “DAR À LÍNGUA”: um projecto que tem como objectivo fomentar o bom uso da Língua Portuguesa.