Vagueio pelas ruas enlouquecidas, num acto meio perdido. Sinto a frescura do vento a embater contra o meu rosto, gelando-o. Fecho os olhos, e sonho com o rumo que irei dar a esta vida de loucos. O meu olhar, eternamente perdido, um olhar vazio e só, contempla a rua, ela também perdida e vazia. Não havia ali qualquer alma, era apenas uma rua sem fim, encaixada numa cidade escura, numa cidade que teimava em não ter fim, como este meu sentimento que me acorrenta o coração, já perdido e enlouquecido pelo teu doce veneno, que é este interminável amor.
Catarina Gonçalves
11ºH de 2009/2010
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