de Sophia de Mello Breyner Andresen
Era como uma árvore da terra nascida
Confundindo com o ardor da terra a sua vida
E no vasto cantar das marés cheias
Continuava o bater das suas veias.
Criados à medida dos elementos
A alma e os sentimentos
Em si não eram tormentos,
Mas graves, grandes, vagos,
Lagos
Reflectindo o mundo
E eco sem fundo
Da ascensão da terra nos espaços
Eram os impulsos do seu peito
Florindo num ritmo perfeito
Nos gestos dos seus braços.
21 de Março – Dia Mundial da Poesia, Dia Mundial da Floresta e Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial
Há 13 anos
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